O céu é o nosso portal para os espaços infinitos do universo. No nível humano, ele pode ser comparado aos vastos e inexplorados domínios da mente. Por extensão, as nuvens são como os pensamentos, que afloram, vagam pelo nosso campo visual, agrupam-se e depois se dissipam no silêncio sem fronteiras do eu espiritual. Quando olhamos para o céu, temos a impressão de que flutuamos para longe e nos faz divagar, descontraídos, rumo à consciência ampliada do nosso lugar num universo que está muito além do que podemos calcular ou até mesmo imaginar.
As nuvens podem formar semimandalas interessantes - sejam elas cumulus roliços, com vales e picos suaves; ondulações num céu encarneirado; delicados cirus, como fios de cabelo sedosos flutuando na estratosfera, ou nimbostratus cinzas e carregados de chuva, que nos envolvem como um cobertor e nos lembram de que a água é a fonte da Vida.
Texto extraído do livro: Mandalas da Natureza
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