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"A verdadeira sabedoria para vivermos neste planeta, consiste em percebermos que este é um grande e frágil ser vivo, se pensarmos em relação a vastidão do Cosmos.

Cada planta e animal, faz parte de um complexo sistema de inter-relações onde a mais frágil das criaturas tem o seu papel para manter o equilíbrio e a vida na Terra.

Quando entendemos e assimilamos esta realidade para nossas vidas, tudo se torna compreensível, belo e sua interação com a natureza é plena."

23 de setembro de 2020

NATUREZA


 A Inspiração


Muitas pessoas optam por viver em meio à natureza para se nutrir de bons pensamentos. O psicanalista suíço-alemão Carl Gustav Jung (1875-1961), cujas ideias abriram os horizontes da mente e ampliaram o nosso conhecimento da vida interior, era um defensor do poder terapêutico da natureza. Jung fazia questão de morar perto de uma porção de água, que ele considerava um símbolo do inconsciente coletivo e da sabedoria intuitiva. Jung foi profundamente influenciado por Blake, Wordworth, Coleridge e Goethe, poetas românticos que escreviam sobre a necessidade que a alma sente da beleza do mundo natural. Tipicamente, de acordo com a visão de mundo romântica, não existe separação entre a natureza e o espírito. 
Essa profunda afinidade, contudo, já era reconhecida muito antes do século XIX. Lao Tsé, filósofo chinês do século VI a.C. e autor do Tao Te King, livro que inspirou tantas pessoas, associou o mundo natural aos atributos humanos e fez dos seus versos instruções para uma vida de retidão. Ele escreveu sobre o Tao, a força vital misteriosa e abrangente. Quando entramos em sintonia com a natureza, podemos perceber essa força vital fluindo através de muitas formas naturais. " O bem supremo é como a água", escreveu ele. " A água dá vida a dez mil coisas e não disputa. Ela flui por lugares que o homem abomina e por isso abeira-se do Tao".

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