Na sociedade ocidental, temos a tendência de considerar só quatro elementos: Terra, Ar, Fogo e Água. Na cultura grega, Aristóteles (384 - 322 a.C.) atribuía propriedades a cada um desses elementos: a Terra era fria e seca; a Água, fria e úmida; o Fogo, quente e seco; e o Ar, quente e úmido. Esses quatro elementos estavam encapsulados dentro de um quinto - o Éter ou Quintessência. Os budistas também falam a respeito desse quinto elemento. Todos os elementos, é claro, são componentes essenciais da vida, mantidos em perfeito equilíbrio.
Você pode encarar os elementos como aspectos da sua natureza interior, assim como de forças exteriores. A Terra é o elemento que se relaciona à fisicalidade, à saúde, às posses materiais e ao trabalho. Do ponto de vista psicológico, o elemento Terra mantém você com os dois pés no chão e lhe proporciona um sentimento de estabilidade e segurança. O Ar é associado à mente, ao pensamento e ao intelecto, assim como à comunicação, pois ele é um veículo para o som. A Água simboliza a emoção, com a sua propensão para o fluxo e para transformar o terreno onde passa, ao mesmo tempo que se adapta à forma do recipiente onde está. O Fogo simboliza a paixão e a inspiração e, na sua capacidade de transmutar uma substância em outra, ele pode causar uma transformação prejudicial, purificadora ou alquímica.
O simbolismo dos elementos é usado nas tradições de cura orientais, assim como em sistemas divinatórios como o Tarô, a Cabala, o I Ching e a Astrologia. Ao meditar sobre os elementos, você pode entrar em contato com o significado simbólico que eles tem na sua psique e usar esse significado para promover uma transformação interior, provocar uma sensação de calma e descontração ou até melhorar a sua saúde.
Texto extraído do livro: Mandalas da Natureza
Autora: Lisa Tenzin-Dolma
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